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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Folclore Capixaba


Esta semana iremos postar um pouco sobre o folclore capixaba.
Conhecemos já um pouco do folclore sulista, do nordestino, do mineiro, é claro, e até do italiano. Por quê não conhecer dos nossos vizinhos?
Tão diverso quanto suas origens étnicas, o folclore do Espírito Santo tem influências portuguesas, africanas, italianas e alemãs, que coexistem e se mesclam num surpreendente mosaico que abriga desde os romances cantados e cantigas de roda da Península Ibérica aos ritmos quentes das chulas e lundus das senzalas.
Este trabalho revela nuances de algumas das mais expressivas manifestações da cultura popular capixaba, como a banda de Congo "Amores da Lua", a mais famosa de Vitória; o Jongo, o Caxambu e o Catambá, danças cantadas precursoras do samba; o Reis-de-Boi e as pastorinhas, folguedos de origem bíblica  que comemoram o nascimento de Jesus; e o Ticumbi de  Conceição de Barra, tradicional bailado em louvor a São Benedito. E no artesanato, destacam-se as famosas paneleiras com seus artefatos de barro queimado, e os trabalhos com conchas das regiões de Guarapari e Piúma.
O Ticumbi, o Boi Pintadinho e as Pastorinhas são pontos altos do folclore capixaba. As festas se realizam de dezembro a janeiro, e colorem, com trajes típicos, diversas regiões do Estado.
A banda de Congo "Amores da Lua" é mais tradicional de Vitória, e anima a festa de São Benedito, com seus tambores e reco-recos troando pelas ruas da Praia Comprida. Os cantos são improvisados, e todo mundo entra na dança.



A moqueca e o feijão ficam mais gostosos se forem cozidos nas panelas de barro das famosas paneleiras capixabas, como "dona" Antonia em Pedra D'Água. Feitas com barro especial, depois de prontas as panelas são salpicadas com água de mangue-vermelho e queimadas no fogo ao ar livre.
O Rei-de-Boi tem origem bíblica, e, ao longo de um mês, comemora a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos. Acompanhados por sanfonas e pandeiros, os foliões assumem personagens humanos, animais e entidades fantásticas, cujas aventuras giram em torno da morte e ressurreição do boi.
A imagem cuidadosamente ornamentada de São Benedito é uma das marcas das festividades em homenagem ao padroeiro.
Também de origem bíblica, as Pastorinhas anunciam o nascimento de Jesus de Belém. Doze moças vestidas de saia xadrez, blusa branca e usando chapéu de palha enfeitado bailam e entoam seus cânticos.
As folias de Reis são muito comuns nos municípios do sul do Espírito Santo. Só em Muqui, por exemplo, existem 15 grupos, com seus palhaços cabriolando e fazendo graça.



O Caxambu e o Catambá são cantorias típicas do sul do Espírito Santo, tradicionalmente em Cachoeiro. As batucadas varam as madrugadas, e nelas são usadas três tipos de tambores.
Realizado há mais de 200 anos, o Ticumbi é o mais tradicional folguedo em louvou a São Benedito. Os ensaios se iniciam em outubro e as festas acontecem nos últimos dois dias de dezembro e no primeiro dia do ano, em Conceição da Barra e Itaúnas, onde o povaréu se reúne para o Jongo, dançando e sapateando ao som dos tambores, assim como nas festas junincas.
O congo dos mascarados foi inventado para comemorar a festa de Nossa Senhora da Penha, onde o povo se estende por quilômetros e quilômetros da estrada de Cariacica com seu baticum.



Fonte: Espírito Santo em foco; Folclore capixaba, origens e histórias.

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