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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Abolição da Escravatura no Brasil


Abolição da Escravatura no Brasil



    Em comemoração ao dia  da Abolição da Escravatura no Brasil, 13 de  maio, segue uma síntese sobre a influência da cultura africana em nossa sociedade.
    Primeiramente, antes de expor qualquer pensamento sobre a abolição da escravatura, temos que entender o que foi a escravidão no Brasil.
Sucintamente, a escravidão é o ato social que uma pessoa assume por meio de forças e direitos de propriedade sobre outra. Em várias épocas da humanidade infelizmente a escravidão esteve presente, mas no  Brasil esse método iniciou-se no século XVI conhecido como período "Brasil Colonial". Os portugueses traziam para o Brasil homens, mulheres e crianças das colônias africanas nos porões (também conhecido como Tumbeiro) de seus navios negreiros, para servirem de mão de obra barata justamente para a produção de açúcar. Cabe ressaltar que os primeiros escravos do Brasil foram os próprios índios nativos.
Com o passar dos anos, no dia 13 de maio de 1888 ocorreu o momento histórico da Abolição da Escravatura no Brasil. A Lei Áurea assinada pela princesa Isabel, decretava a libertação dos escravos em todo país.
Não vamos aprofundar em dados históricos sobre a escravatura, mas sim na valorização, influência e na importância da cultura afro trazida para o Brasil, umas das fontes e bases de formação da cultura que temos hoje.

Fonte: http://notaterapia.com.br
Iniciando pela linguagem oral de comunicação, muitas palavras existentes em nosso vocabulário tem origem africana, muitas delas usamos no dia a dia e não temos a noção que são originárias deste povo, sendo algumas delas: abadá, caçamba, cachaça, cachimbo, caçula, capanga, carimbo, caxumba, cochilar, corcunda, dengo, fubá, gibi, macaco, maconha, macumba, marimbondo, miçanga, moleque, quitanda, quitute, tanga, xingar, banguela, babaca, bunda, cafofo, cafundó, cambada, muquirana, muvuca.
 
Fonte: https://carlafalconi.blog

    No meio gastronômico também não foi muito diferente, pois as mulheres africanas que exerciam atividades na cozinha dos engenhos, fazendas e casas-grandes influenciaram fortemente na alimentação. Alguns tipos de comidas são: vatapá, acarajé, pamonha, mugunzá, caruru, quiabo e chuchu. Sendo trazidos também alguns temperos como pimentas, leite de coco e o azeite de dendê.



Fonte: http://www.veteransofhope.org

  A influência das religiões africanas na cultura brasileira foi natural e aos poucos aceita pela grande massa populacional. Mas, devido as proibições que os escravos recebiam de não poderem realizar suas atividades religiosas, aos poucos, foi se tornando natural mesclar os conceitos religiosos africanos com o cristianismo, sendo as principais o candomblé, quimbanda e o catimbó.




    Uma das mais fortes influências que o povo africano  trouxe e se fortaleceu no meio cultural foi em relação a música e a dança. O samba, afoxé, maracatu, congada, lundu e a capoeira são exemplos da influência africana nas músicas e nas danças brasileiras que permanecem até os dias atuais. Instrumentos como o tambor, atabaque, cuíca, alguns tipos de flauta, marimba e o berimbau também são heranças africanas que constituem parte da cultura brasileira. Cantos, como o jongo, ou danças, como a umbigada, maculelê, maracatu, batuque, samba de roda, são também elementos culturais provenientes dos africanos.
     Podemos perceber a importante influência que os povos africanos tiveram para a formação de vários segmentos culturais presente no dia a dia dos brasileiros.

Apresentação do Batuque - Grupo Folclórico Assum Preto

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